segunda-feira, 15 de junho de 2015

Quaresma vai ser titular contra a Itália

À espera de um jogo “muito difícil”, contra “uma equipa que tacticamente está sempre muito bem” e tem “jogadores muito agressivos, no bom sentido”, Fernando Santos destacou nos italianos Pirlo - “um jogador que lança como ninguém” -, mas os transalpinos terão pela frente “um Portugal com jogadores de qualidade também e que irão dar tudo para conseguir vencer o jogo”. E um desses atletas será Ricardo Quaresma, o que “não quer dizer que agora serão os menos utilizados a jogar porque este é um jogo muito importante”. “Na antevisão do jogo disse que tinha 25 jogadores nos quais confio a 100 por cento mas não se pode mudar uma equipa de um momento para o outro. Vamos procurar dar algum equilíbrio à equipa. Algumas alterações vão haver, o Ricardo Quaresma vai jogar. Não sei quem vai jogar mais”, revelou.
A terminar, o seleccionador nacional voltou a referir que Portugal vai ao Euro 2016 será um dos favoritos: “Eu acredito que sim e não digo isto para inglês ver. Acho que esta equipa, se estiver sempre altamente concentrada, se cumprir todos os padrões, com a qualidade que tem, dificilmente alguém lhe vai ganhar.”
Não há Cristiano Ronaldo, premiado por Fernando Santos com uns dias de férias extra depois do hat-trick na Arménia, e o duelo é apenas de preparação, mas o seleccionador nacional garante que nesta terça-feira, em Genebra, a partir das 19h30, jogar com o “escudo de Portugal” e ouvir “o hino perante milhares de emigrantes” será suficiente para “motivar e retirar todo o cansaço” após uma longa temporada. Sobre o “onze” que vai defrontar a Itália, Fernando Santos deixou duas certezas: “Algumas alterações vão haver” e “Ricardo Quaresma vai jogar.
No sábado, em Erevan, por estar a cumprir o último jogo de castigo pela expulsão no Mundial 2014, Fernando Santos não esteve na conferência de imprensa no final da partida, mas em Genebra não se negou a fazer uma análise à quarta vitória consecutiva de Portugal no apuramento para o Euro 2016. O seleccionador começou por realçar o “resultado é excelente”, que permite “ficar mais perto do objectivo”, destacando ainda “a entrega dos jogadores” e “o espírito de sacrifício que a equipa mostrou nos últimos 20 minutos”.
No entanto, o técnico admitiu que nem tudo foi perfeito: “Ao contrário do que tínhamos feito com a Sérvia, não conseguimos reagir a todos os momentos como devíamos.” Fernando Santos acrescentou que a formação portuguesa sabia como é que a Arménia ia jogar, mas Portugal não conseguiu “cumprir tudo bem”, o que criou “alguns problemas”. “Há que mudar, que melhorar, há que pensar. É um assunto que iremos abordar quando for o próximo jogo. Há que estar atento e conseguir corresponder ao que é um plano estratégico da equipa”, avisou. O seleccionador, porém, encontrou uma justificação para o que correu menos bem: “Os jogadores desligaram durante uma semana, depois vieram mas a máquina para entrar em funcionamento demora muito tempo. É quase a pré-época. Não serve de desculpa mas fez-se sentir.”
Ultrapassada a Arménia, segue-se a Itália num jogo de preparação e “quando se joga numa fase tão adiantada da época a motivação nunca é fácil”. Fernando Santos apela, todavia, ao orgulho dos jogadores. “Vamos jogar com uma camisola que tem o escudo de Portugal, vamos ouvir o nosso hino, estamos perante milhares de emigrantes e isso, só por si, tem que nos motivar e retirar todo o cansaço. Só isto. Esta é que tem que prevalecer, o orgulho nacional e não tenho dúvidas nenhumas que os jogadores irão fazer isso.”

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