Quaresma jogou os 90 minutos e segundo a critica da imprensa e adeptos rubricou uma boa exibição.
É curta, mas é uma vantagem (1-0) que permite ao FC Porto viajar para Nápoles com algum optimismo, como tinha desejado Luís Castro. Depois de sete jogos seguidos sem ganhar nas competições da UEFA, o clube portuense conseguiu finalmente arranjar maneira de vencer. Um golo de Jackson Martínez definiu o êxito justo frente ao terceiro classificado do campeonato italiano, naquele que foi também o primeiro triunfo “europeu” dos portistas no Estádio do Dragão nesta temporada.
Com a partida ainda empatada, o árbitro assinalou
mal um fora-de-jogo a Carlos Eduardo, num lance em que o brasileiro
introduziu a bola na baliza adversária. A passagem aos quartos-de-final
da Liga Europa será decidida no San Paolo, onde o Nápoles poderá contar
com o apoio do seu público, mas não com o benefício de ter marcado um
golo fora.
A jogar em casa, o FC Porto controlou o andamento desde logo, por
responsabilidade própria e porque o “deslocado” da Liga dos Campeões que
menos o merecia ser — o Nápoles foi afastado apesar de ter obtido 12
pontos — não veio para assumir o jogo, preferindo apostar no
contra-ataque e nos passes longos, confiando na qualidade de Higuaín,
Callejón e Hamsik.Jackson Martínez só inaugurou o marcador na segunda metade, porque Pepe Reina evitou o golo do colombiano aos 12’, após um grande cruzamento de Carlos Eduardo. Oito minutos depois, Jackson e Eduardo trocaram de papéis e os “dragões” deveriam ter-se colocado em vantagem, mas o checo Pavel Kralovec aceitou o mau julgamento do seu fiscal-de-linha.
Os três lances consecutivos poderiam ter enervado o Dragão, mas o 23.º golo de Jackson nesta época foi marcado logo a seguir (57’). O sul-americano facturou de pé esquerdo, após um canto. Até ao final, outro colombiano, Duván Zapata, ameaçou o empate duas vezes, mas o falhanço mais escandaloso foi protagonizado pelos portistas: com Ghilas e Quintero ao barulho, o colombiano (num remate ou num ressalto) atirou a bola ao poste.
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