Em jogo particular Portugal venceu a Finlândia por 2-0. Quaresma foi titular, sendo substituído aos 68 minutos por Nani. Fez a assistência para o primeiro golo do jogo marcado por Rúben Micael:
Crónica do jogo (mais futebol):
Ruben Micael fez esquecer outro madeirense, Cristiano Ronaldo, a grande ausência neste duplo compromisso da selecção nacional. Numa prova de avaliação aos activos da selecção nacional, com nota positiva, o médio portista sublinhou a estreia com dois golos que derrubaram uma frágil Finlândia (2-0). Paulo Bento anulou o propalado ensaio geral e apresentou oito caras novas no onze nacional. Portugal renovou-se para enfrentar uma Finlândia com várias unidades de segunda linha. Os índices de exigência baixaram consideravelmente. Resposta positiva, ainda assim. Este seria, pensou-se, o teste fundamental para o duelo a valer com a Noruega, a 4 de Junho. Um adversário nórdico para preparar o embate com outro do género, esquecendo-se as notórias diferenças de qualidade. Afinal, na sua fase de qualificação, a Finlândia venceu apenas San Mariano e perdeu com a Moldávia, por exemplo.
Um carrinho para a trivela
Fábio Coentrão, Raul Meireles e Carlos Martins foram os resistentes num onze transfigurado, com o estreante Ruben Micael em destaque. Ao 11º minuto de jogo, o madeirense aproveitou uma trivela de Quaresma para desviar ao segundo poste e inaugurar a contagem. Em Aveiro, 13.737 pessoas rejubilavam. As diabruras de Ricardo Quaresma, aliadas à visão de jogo de Carlos Martins, a objectividade de Danny e a velocidade de Fábio Coentrão serviam de alento. Entrara o primeiro, anunciara-se rapidamente a goleada. A selecção nacional, é certo, continuou por cima e aproveitou evidentes fragilidades defensivas do adversário. Hugo Almeida, contudo, voltou a passar ao lado da história do jogo. Iniciou o lance do tento inaugural mas desperdiçou várias oportunidades, habituando-se aos assobios das bancadas.
A Finlândia sem aquecer o jogo
A Finlândia, com dezassete almas nas bancadas, esboçava uma reacção ténue, possibilidade pela apatia pontual da equipa lusa. Ainda assim, Eduardo pouco fez ao longo do encontro. Berat Sarik atirou ligeiramente por cima, na melhor ocasião dos visitantes, ainda no primeiro tempo.
Paulo Bento prometeu esquecer o clássico do fim-de-semana, entre Benfica e F.C. Porto. Fábio Coentrão e Carlos Martins foram titulares, tal como Ruben Micael, este um dragão com défice de minutos no seu clubes. Ao intervalo, Martins cedeu o seu lugar a João Moutinho. Coentrão saiu com uma hora de jogo.
A selecção nacional voltou com outro entusiasmo para a segunda metade, procurando aquecer a noite. A chuva deu tréguas, o público queria mais, a Finlândia permitia quase tudo. Fábio Coentrão ainda espreitou o golo antes de ser substituído e Hugo Almeida deu sequência à sua noite infeliz.
Escolhas validadas no bis de Micael
De onda mexicana em onda mexicana, o público presente no Estádio Municipal de Aveiro acrescentou cor a uma festa pontualmente cinzenta. 10 mil em Leiria, 13 mil mais a Norte, números interessantes mas não brilhantes na descentralização da selecção. Regressando à dificuldade e importância destes testes, importa sublinhar o pensamento de Paulo Bento. Observando os onzes, o particular frente ao Chile reuniu as preferências do técnico. A Finlândia, selecção nórdica como os adversários Noruega e Dinamarca, encarou a segunda linha lusa. Alternativas bem válidas, por sinal. Paulo Machado, Nélson (segunda internacionalização) e Danny ficaram a centímetros do segundo golo, reservando a honra para o madeirense que fez esquecer o ausente Cristiano Ronaldo. Nani entrou bem para possibilitar o bis de Ruben Micael, em mais um desvio ao segundo poste, fácil e oportuno. Ao minuto 70, o 2-0 final. Sobrou tempo, apenas, para a estreia de André Santos na selecção principal e mais um par de ocasiões desperdiçadas.
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