quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Portugal Qualificado para o Euro 2012 depois de golear a Bósnia 6-2

Quaresma entrou aos 82 minutos para o lugar de Nani.

»PORTUGAL ESTÁ NO EURO-2012! Depois do nulo em Zenica, nada melhor que uma goleada para celebrar a determinação dos jogadores portugueses, que, com bis de Cristiano Ronaldo e Postiga, e mais dois de Nani e Veloso, selaram o apuramento para o Europeu da Polónia/Ucrânia. E nem os dois sofridos abalaram a convicção dos 50 mil portugueses que fizeram questão de testemunhar mais um feito histórico da Selecção: a quinta fase final europeia consecutiva, sexta no total. Foi na Luz, num estádio talismã, que só não deu sorte na final do Euro-2004, mas que continua a apontar o caminho das conquistas a Portugal. Ainda não foi desta que a Bósnia conquistou a presença numa fase final, depois de perder dois play-offs seguidos com Portugal, o primeiro a contar para o Mundial da África do Sul. Depois de um trajecto imaculado sob o comando de Paulo Bento, e que se seguiu ao empate com o Chipre na ronda inaugural e à derrota com a Noruega, o seleccionador manteve-se firme depois de uma derrota no último jogo de qualificação ter obrigado a discutir o play-off. Paulo Bento garantiu, ainda, que não perderia o sono caso falhasse o apuramento, mas os motivos pelos quais se vai manter bem acordado são bem melhores. Um final feliz no apuramento, que começou torto, endireitou-se e ameaçou voltar a entortar. Pelo meio caíram um seleccionador e dois jogadores, Ricardo Carvalho e Bosingwa, que se incompatibilizaram com Paulo Bento.

Os últimos 90 minutos desta caminhada deram para tudo: oito golos, uma grande penalidade marcada, duas a favor de Portugal por assinalar, um jogador expulso na Bósnia e uma equipa portuguesa, finalmente, alegre.

Não foi com tranquilidade, muito menos com nervos, mas sim com muita garra, coração e cabeça que Portugal começou por abraçar o decisivo jogo com a Bósnia-Herzegovina. Depois da horta, dos lasers e de outras provocações em Zenica, Portugal entrou no jogo com sede de vingança, mas determinado a não sujar as mãos. Paulo Bento confiou no mesmo onze, Safet Susic fez algumas alterações, ganhou a aposta o português.

O optimismo com que a Bósnia se apresentou no final do nulo da primeira mão e trouxe para Lisboa soava demasiado perigoso para simples bazófia, mas, de facto, chegou a ser confrangedor o receio da Bósnia na primeira parte. Safet Susic tinha apostado num 2-2 na Luz, na segunda mão, chegou ao intervalo mais perto desse número, mas marcar um segundo golo foi sinónimo de sofrer seis.»

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