Teoria da conspiração (ou não), a imprensa turca de hoje, em concreto o jornal Hurriyet, dá conta da forte possibilidade de ter havido uma espécie de golpe de estado no Besiktas. Isto para explicar o timming da saída de Carlos Carvalhal. E as razões, algumas obscuras, que terão estado por detrás da decisão da nova direção em prescindir dos serviços do técnico português.
Como cabeça do polvo surge o nome de Tayfur Havutçu, o substituto de Carvalhal no comando técnico da equipa. Será, no entanto, necessário recuar um pouco, alguns meses, e recordar o que se passou no verão. Detido no início da temporada no âmbito de uma investigação sobre manipulação de resultados na 1.ª Divisão, Tayfur Havutçu seria substituído no comando do clube de Istambul por Carlos Carvalhal, inicialmente contratado para o cargo de diretor desportivo. Detido preventivamente desde julho e posteriormente liberto em dezembro, Tayfur Havutçu regressaria ao Besiktas no final do ano para exercer as funções que Carlos Carvalhal quase não chegou a desempenhar, já se percebeu, as de diretor desportivo. E o que o escreve a edição de hoje do Hurriyet é que coincidência, ou talvez não, a verdade é que desde que o treinador turco regressou ao clube, os desempenhos do Besiktas caíram a pique, bastando, para tal, olhar para os resultados no campeonato desde dezembro: 16 jogos, 6 vitórias, três empates e sete derrotas – às quais se juntam ainda a eliminação da Taça da Turquia e da Liga Europa. A publicação deixa ainda no ar a hipótese de Tayfur Havutçu ter minado, pacientemente, o balneário, precipitando, logicamente, a saída de Carlos Carvalhal. Teoria da conspiração?
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